terça-feira, 5 de junho de 2012

JORNAL ATHOS: Benção para Bauru e região

           Pessoal... eu não podia deixar de fazer uma homenagem ao meu amigo Eduardo Cimmino, editor do Jornal Interdenominacional Athos . Esta ferramenta de divulgação do evangelho de Jesus Cristo completou nesse mês de maio, 9 anos de existência com a sua 100ª edição.  
            Louvo a Deus pela vida do Eduardo e pelo sucesso desse jornal e, por este motivo, segue a transcrição do editorial da 100ª edição, escrita por Eduardo Cimmino. Leia e saiba um pouco sobre como tudo começou.

            "Tem gente que leva muito jeito pra contar histórias. Tem uma memória muito boa pra fatos, nomes, datas e detalhes que, na maioria das vezes, passa despercebido. Confesso que eu não sou uma dessas pessoas. Tenho problemas graves pra gravar nomes, me confundo, troco, e, sempre que tento consertar, pioro a situação.                      
              Creio que algumas pessoas sabem que antes de dar início ao Athos, lá em 2003, eu era diretor de uma revista chamada Judá. Porque estou dizendo isso? É só pra ilustrar o que afirmei agora a pouco em relação a esquecer nomes, e tentar consertar.
               Bom, o fato ocorreu duas semanas depois de eu começar a trabalhar com mídia cristã. Detalhe; eu não era evangélico. Simpatizava, ia assistir alguns cultos,  mas não havia me decidido o que fazer da vida. Fui eu falar com um pastor, que graças a Deus se mudou de Bauru, e por três vezes o chamei de padre. A coisa  ficou pior quando ele se ofendeu com  meu deslize, e pediu pra chamá-lo pelo nome. Pouco tempo depois o chamei de padre fulano de tal. Entenderam porque eu disse que graças a Deus ele se mudou de Bauru? 
               Estou contando esta história triste da minha vida para justificar algumas coisas.              1º. Quando estava chegando o mês de maio, comecei a me preparar para fazer uma edição especial do Athos. Afinal de contas, 9 anos e 100 edições é uma vez só que vamos comemorar. Imaginei fazer várias coisas. Algumas eu fiz, e vocês vão poder verificar quando lerem o jornal deste mês. Outras não tinham como por em prática agora. E  uma que não consegui fazer de maneira alguma, foi escrever a história destes 9 anos do Athos. Como eu disse; não sei contar histórias.               2º. Um fato muito interessante é revelado por esta história da troca de nomes do pastor/padre. Não fui eu que escolhi trabalhar com mídia cristã. Eu fui escolhido, e hoje tenho plena convicção disso. Não vou ser hipócrita e dizer que faço o Athos contra minha vontade. Isso não é verdade. Gosto muito do que faço, mas, a forma como as coisas foram acontecendo para que eu assumisse este trabalho, só Deus mesmo que pode explicar.Eu não sou jornalista. Até começar a trabalhar com a Revista Judá, poucas vezes tinha usado um computador. Eu não conhecia nenhum evangélico na cidade,  havia acabado de chegar de São Paulo.Chamava pastor de padre. Pergunto a vocês: Como isso foi acontece comigo? Alguém acredita que existe uma outra resposta que não seja, foi feita a vontade  de Deus? Eu realmente não acredito que exista uma outra explicação.
                     O fato é; se passaram 9 anos desde a 1ª edição do Athos, e sinto que eu me transformei como pessoa. Não foi só a idade que me fez mudar. É o relacionamento que hoje tenho com Deus que me faz todos os dias tentar ser alguém melhor. Hoje fico pensando como Deus preparou tudo para que eu assumisse este trabalho. 
                    Vou contar mais uma passagem da minha vida em que Deus interfere para que o Athos viesse a existir. Bom...como já disse, eu tinha uma revista que se chamava Judá, e um certo dia fui visitar uma cliente para vender anúncios. De pronto criamos uma afinidade. Conversamos muito, ela se interessou em comprar o anuncio. Voltei algumas vezes à empresa e, um certo dia, disse a ela que tinha um sonho de ter um jornal pra poder distribuir gratuitamente, e assim, poder evangelizar. Prontamente ela gostou da ideia e se prontificou a investir para que o sonho se tornasse realidade.Pronto, eu tinha tudo. Tinha o sonho, a vontade, o dinheiro, e Deus abrindo portas. O que faltava? Nada! E assim começou o Athos. 
                     No dia 27 de maio de 2003 lancei a 1ª edição. Na capa a chamada era: O Templo da1ª I.P.I de Bauru torna-se Patrimônio Cultural. Interessante como  Deus agiu, não acham? Fica mais interessante ainda quando eu me caso com a Márcia, a mulher que investiu no meu  sonho. Em bem pouco tempo o Athos se tornou auto-sustentável, e todas as necessidades foram supridas pela bondade do Senhor. E olha que teve muita torcida contra. Eu não entendo como alguém pode olhar nos olhos de uma pessoa, e dizer coisas que vão atingir de maneira destrutiva.
                     Exemplo: quando saiu a 1ª edição do Athos, levei exemplares para alguns pastores que estavam numa reunião. Um deles disse: “não vai durar 3 meses”. Este Pastor, ao contrário do outro que eu chamei de padre, não se mudou de Bauru, e todas as vezes que me vê, tem que engolir seco a besteira que disse a 9 anos atrás. Vou aproveitar que estou fazendo declarações aqui, e dizer a este pastor: eu te perdoei, não tenho problema algum com o senhor. Pode parar de me evitar. 
                     O Athos foi além de 3 meses. Já se foram até hoje, 100 edições, e todas com assuntos diferentes. Uns causaram muita polêmica, outros muito impacto. Alguns assuntos causaram tristeza, outros fizeram as pessoas refletirem. O que é igual todos os meses, é que, independente do assunto na capa, a matéria sempre será com fundamento evangelístico. Foi para isso que Deus me deu o Athos. Não foi pra ganhar dinheiro, porque não da dinheiro. Não foi pra aparecer, isso não faz meu estilo. Não foi pra tirar proveito das portas que o Athos abre. Eu só quero saber das portas que Deus abre. A função do Athos é falar aquilo que o povo está precisando ouvir. Por isso, muitas pessoas taxam o Athos como um jornal polêmico, o que não é verdade. O que é impresso no jornal, é pela vontade de Deus. É Ele que quer falar com os leitores, e eu me sinto honrado porque sou um escolhido do Senhor para levar a Sua palavra.                       Hoje finalizo uma edição especial comemorando 9 anos e 100 edições. Me lembro de ter feito 1000 exemplares e saído pra distribuir, tudo muito controlado.
Hoje, apesar de ter impresso 15 mil exemplares com 28  páginas coloridas, o controle continua, afinal, o Athos é para evangelizar, não pode desperdiçar.E Deus não pára de abençoar a minha vida e a vida do Athos. A partir desta edição, o Athos contará com as participações dos Pastores Ariovaldo Ramos, Samuel Biassi e Gilson Souto Maior Junior como colunistas do Jornal. É um presente de Deus para nossos leitores.
Eduardo Cimmino - Editor Jorna Athos
            É isso meus queridos leitores. Eu até acho que contei uma história. Se vão gostar da minha narrativa? Não sei. Espero apenas que gostem e aproveitem bem o conteúdo deste jornal. Tem muita coisa aqui dentro que vai abençoar a sua  Vida. Obrigado meus irmãos e irmãs, por tudo que fizeram pelo Athos. Obrigado minha esposa, por ter acreditado no meu sonho. Obrigado Deus, por ter me escolhido para esta missão. Te amo muito Senhor! Uma ótima leitura a todos. Até o mês que vêm. Se assim for a vontade do Senhor. 
Deus os abençoe.
                                                                                    
                                                                                    Eduardo Cimmino



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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pode o pastor se divorciar e continuar no ministério?



                             Uma pesquisa encomendada pelo Datafolha revelou que 71% dos brasileiros se dizem favoráveis à dissolução do casamento. Dentre os católicos, o índice sobre para 74%. Até mesmo os evangélicos formam maioria quanto à aprovação do divórcio: são 59% entre tradicionais e pentecostais.
                            Confesso que me preocupo com as estatísticas apresentadas na pesquisa, cujos números apontam para o fato de que boa parte dos nossos irmãos tem aceitado com naturalidade a separação conjugal, não diferenciando em quase nada ao restante da sociedade brasileira. Para piorar a situação inúmeros pastores brasileiros nos últimos anos tem se divorciado alegando incompatibilidade de temperamentos com o cônjuge, conflitos pessoais e outras coisas mais. Se não bastasse isso, existem alguns que se divorciaram das suas esposas alegando que o casamento deles nunca foi da vontade de Deus, daí a necessidade da separação.
                          Caro leitor, infelizmente não são poucos aqueles que se tem deixado levar por falsas percepções doutrinas. O casamento ao contrário daquilo que alguns afirmam, é indissolúvel, sendo o rompimento destes permitido por Deus somente em casos de adultério, abandono do lar ou violência doméstica por parte do incrédulo.( Na minhas perspectiva o marido que bate na esposa e vice-versa, há muito abandonaram o lar, concedendo a que foi violentada direito de separação.)
                         Isto, posto, diante desta perspectiva afirmo ser completamente antibíblicas as afirmações de que a ausência de amor, a falta de tesão, ou até mesmo a incompatibilidade de temperamentos, sejam motivos suficientes para o término do casamento.
                        Nesta perspectiva, o pastor que se separa por qualquer motivo excluindo o "exceto"de Jesus, bem como as orientações paulinas não tem condição de continuar no ministério pastoral. Todavia, na minha percepção, o ministro vítima de infidelidade conjugal poderá contrair novas núpcias, respeitados os princípios bíblicos, que norteiam o matrimônio, conforme estabeleceu o Senhor, em Mateus 5.31-32 e 19.9 (“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”; “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”).
                        No caso de divórcio provocado por iniciativa da esposa, com base em 1Coríntios 7.15 (“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz”), o ministro poderá permanecer ou não na função ministerial dependendo exclusivamente de cada caso.


Prezado amigo, minha percepção teológica pode parecer radical para alguns, no entanto, eu acredito, que pastores que abandonaram o lar se separando da esposa por motivos contrários as Escrituras e contraindo novas núpcias não podem continuar no ministério pastoral.


É o que penso e o que entendo da Escrituras.
 


Renato Vargens
http://renatovargens.blogspot.com.br