quarta-feira, 27 de setembro de 2023

OMISSÃO = FRACASSO


"Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes
exponham-nas à luz." Efésios 5.11

                          Há formas pontuais pelas quais o homem peca: por palavra, por atitude, por pensamento e por omissão. O pecado de omissão é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus ou, simplesmente, deixar de fazer o que Deus nos ordenou e ainda ordena hoje. A omissão é um pecado tão grave quanto transgredir ativamente o que o Senhor ordenou. Os pecados da omissão são potencializados pelo conhecimento.

QUAND O SABEMOS O QUE DEUS NOS ORDENOU EM SUA PALAVRA E DEIXAMOS DE CUMPRIR, PECAMOS!!

                    Tiago assim escreveu: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tiago 4.17). Ele também explicou que não devemos ser apenas ouvintes da Palavra, mas também praticantes (Tiago 1.22). A palavra omissão significa “deixar de fazer ou de dizer algo; falta de ação no cumprimento de um dever”. Dessa forma, pecamos por omissão quando nos abstemos de fazer ou de dizer aquilo que deveríamos, isto é, lavamos as nossas mãos como fez Pôncio Pilatos (Mateus 27.24). O texto de Tiago acima citado é um alerta muito sério. Muitas vezes, somos reprovados diante de Deus tão somente porque deixamos de fazer o bem, aquilo que é correto, de nos posicionar, por não tomamos partido, não fazemos nada mediante as circunstâncias e simplesmente nos omitirmos.
                     Em I Samuel 2, encontramos o relato sobre Eli. Um sacerdote, servo do Deus de Israel, pacífico, que todavia, terminou seus dias em tragédia. Eli é um exemplo do que a omissão promove ao crente: fracasso. Onde ele se omitiu? No cuidado com a sua casa, com a sua família. O sacerdote foi omisso com os seus filhos. Os filhos de Eli não respeitavam o Senhor pois haviam perdido o temor a Ele. Temer a Deus não é ter medo, pois isso nos afastaria dele. Temê-lo é respeitá-lo, é reverenciá-lo, é obedecê-lo!
                     As Escrituras Sagradas dizem que “Eli, já bem idoso, ficou sabendo de tudo o que seus filhos faziam a todo o Israel e que eles se deitavam com as mulheres que serviam junto à entrada da Tenda do Encontro. Por isso lhes perguntou: Por que vocês fazem estas coisas? De todo o povo ouço a respeito do mal que vocês fazem.” (I Sm 2:22-23).  Tudo indica que, quando Eli tomou conhecimento dos atos pecaminosos de seus filhos, em vez de repreendê-los com rigor, com força, com rigidez, deu-lhes apenas “um tapinha” como costumamos fazer com as crianças inocentes após suas peraltices. Observe o que ele falou: “Não, meus filhos; não é bom o que escuto se espalhando no meio do povo do Senhor.” (I Samuel 2.24).            
                    Te convido a olhar para si mesmo neste momento, para uma rápida reflexão de seus atos, ou melhor, visualize aquilo para o qual  você tem feito “vistas grossas”, “virado as costas” como que expressando: “deixa pra lá”, “isso, não é tudo isso”, “não vou me indispor com essa pessoa”, “uma hora a coisa se acerta”, “ninguém vai perceber”, “nem é pecado”, e muitas outras formas de agir (ou não) perante as coisas erradas e circunstâncias adversas.

ISSO TE FAZ UM OMISSO! ISSO TE FAZ PECADOR!
VOCÊ SERÁ JULGADO E CONDENADO POR ISSO!

                       Nossas boas intenções não irão nos justificar diante de Deus se formos omissos e irresponsáveis com aquilo que o Senhor nos confiou. O Senhor te confiou uma família, discípulos, um ministério, uma missão... Cuide do que Ele te entregou! O Senhor nos levantou como atalaias na nossa geração e seremos cobrados se não cumprirmos a missão que Ele nos deu. Deus falou ao profeta Ezequiel quais eram os deveres do atalaia e aquilo que seria cobrado dele (Ezequiel 33.7-9). Atitudes levianas e superficiais para com o pecado sempre produzem conversões incompletas, geram espiritualidade superficial e afastam Deus. Se não compreendermos quão horrível é o pecado, e que é uma ofensa contra o Deus Justo e Santo, sentiremos pouca necessidade de uma mudança de coração, de atitude e postura, e geraremos pessoas assim, infrutíferas, rasas e infames.
                      A omissão de Eli se tornou sua ruína. Por sua fraqueza e omissão ele incorreu nestes erros que impactaram na eficácia de sua liderança, não somente sobre seus filhos, mas também sobre a Nação de Israel. Estes erros são capazes de abalar a liderança de qualquer pessoa que se recuse a tratar com rigor a impureza na vida de seus liderados. Precisamos evitar estes erros a qualquer preço.
                     Eli foi tolerante demais. Permitiu que pessoas em pecado assumissem posições de liderança em seu ministério. Hofni e Finéias, filhos do sacerdote, estavam servindo no templo e, no entanto, mantinham relações sexuais na entrada da Tenda do Encontro. Eles praticavam a imoralidade sexual no lugar onde as pessoas iam ouvir o Senhor. (I Samuel 2.22) Com isso eles levavam o povo a fraquejar, quebrando sua aliança com Deus. Suas consciências estavam tão cauterizadas que cometiam fornicação à vista de Deus e do seu povo! O Senhor é misericordioso e sempre nos dá um tempo para nos arrependermos antes de nos corrigir. O erro de Eli foi ter tolerado isso.
                      Eli era tímido demais. A timidez nos leva à inibição diante de situações novas ou de pessoas. Ela gera a falta de confiança e insegurança, nossa e mesmos e nos outros. Gera o receio e nos faz temerosos. ​Ao enfrentar esta situação de forma temerosa, Eli revelou sua própria falta de maturidade espiritual. Como é trágico ver um homem de Deus falhando de forma tão lamentável no final de sua vida, simplesmente por ter permitido que sua debilidade física o desqualificasse para o santo ministério. Nossa timidez de caráter não pode nos levar a uma atitude de omissão diante do pecado.               

 Eli demorou demais para tomar uma atitude. Quando finalmente se deu ao trabalho de repreender seus filhos, estes não lhe deram ouvidos. Era tarde demais! para tentar corrigir a impiedade de seus filhos. Talvez Eli pensasse que por serem filhos de um sacerdote e por terem crescido no templo, seus filhos serviam a Deus fielmente. Sem dúvida, a falha de Eli foi não ter exigido obediência quando estes ainda eram crianças. É provável que muito antes de se tornarem sacerdotes eles já haviam começado a escandalizar a nação com sua maldade. O pecado dos filhos de Eli era tão grande que as Escrituras nos dizem que o Senhor já havia                                                                                 decidido matá-los. (I Samuel 2.25)

                  Encerro com as seguintes indagações: Qual é meu papel no corpo de Cristo, na igreja, na minha casa, no meu trabalho? Fui chamado por Deus para ser discípulo, amigo, conselheiro, líder, pastor? De que maneira estou desempenhando o meu papel? Meu desejo é que você e eu vençamos as ardilosas tentativas do inimigo de nos fazer omissos perante aquilo que tem buscado transtornar a obra de Deus e impedir a glorificação do Senhor. Não pense duas vezes! Não se omita! Não “refugue” diante das circunstâncias destrutivas que possuam “uma carinha” de “não é nada importante”. A conta chegará e Deus é Justo Juiz: não deixará nada sem pagamento! Nem aqui e nem na eternidade.

Ósculos e amplexos!


sábado, 23 de setembro de 2023

Nos trilhos da salvação


"Um trem não pode ir aonde não há trilhos"


                      Aqueles que conhecem um pouco da história, ou mesmo, já passaram pelas cidades do interior do estado de São Paulo vão perceber que muitas delas são cortadas pelas linhas férreas. Muitas dessas linhas já estão desativadas e apenas as mais relevantes ainda mantém o trânsito de locomotivas, mas é inegável que o desenvolvimento de muitos munícipios foi impulsionado pelos motores a vapor das companhias Sorocabana, Paulista, Mogiana entre outras que trouxeram pessoas, recursos econômico, visibilidade turística e capacidade de escoamento de produção.
                     Resido hoje em uma cidade com esse perfil e antes dela, também morava em Bauru, onde o cruzamento férreo é rotina no trânsito. Observando os trilhos e o trem passando, fiquei refletindo sobre algumas similaridades que eles possuem com o nosso caminhar cristão.
                   Os trilhos são o primeiro elemento que reflete a Cristo e sua palavra. Um trem não pode ir aonde não há trilhos, e igualmente nós não possuíamos a capacidade de nos salvarmos, de trilhar um caminho até Deus, pois nossos pecados nos incapacitavam, mas Jesus Cristo veio ao nosso meio e construiu a via, sob dores e sangue, de forma que nós agora temos um meio de salvação. Esse trilho não foi construído com ferro e dormentes de madeira, mas foi construído com a cruz de Jesus e com a Palavra de Deus revelada, que é nosso guia, os trilhos por onde devemos andar imitando ao Filho até o Pai. Lembremo-nos do que Ele mesmo disse a seu respeito: “Jesus respondeu: — Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14.6
                    A locomotiva é o segundo ponto que me fez pensar, pois os trilhos foram construídos não para serem um caminho onde as pessoas andam a pé e sozinhas, mas para ser suporte para algo que irá andar mais rapidamente e eficientemente. A Igreja de Cristo é a locomotiva do Senhor, que leva multidões a trilharem o caminho juntos, a alcançarem seu alvo juntos, e superarem longas distâncias juntos. “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio crescimento para a edificação de si mesmo em amor.” Efésios 4.15-16.
                    Quando entendemos o evangelho, para reconhecermos nosso estado de pecador e que o único meio até Deus é através de Jesus, recebemos a passagem para embarcar nessa locomotiva chamada Igreja, lá vamos seguindo, guardando os mandamentos para não descarrilharmos, chamando outros para o trem, felizes pois juntos fazemos a viagem ser prazerosa.
                    Por fim, percebi que há grandes prédios ao lado dos trilhos, algumas estações de trem, que servem como ponto de embarque e desembarque. O vagão em que estamos, a nossa igreja local, deve se atentar á essas estações, pois são importantes para trazer novos “passageiros”, mas o perigo é que há muitos vagões abandonados nas estações, que não estão nos trilhos, e seus tripulantes desembarcaram e não perceberam ainda que não estão mais viajando, que os trilhos não estão sob seus pés, que a locomotiva não está mais ligada ao seu vagão, que não é possível distinguir mais os que tem as passagens. As estações são pontos de ligação entre a igreja e o mundo, mas diferentemente dos trens que possuem vários destinos no meio do caminho, nossa locomotiva pretende levar todos á um só lugar, as “paradas” deveriam ser apenas para embarque onde os tripulantes deveriam sair brevemente para chamar outros passageiros e não lugar onde as pessoas desistem e abandonam o caminho. “Estou certo de que aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1.6
                    Sei que minha comparação não é bíblica em sentido literal, e que possui várias limitações, mas gostaria que você refletisse comigo como está sua caminhada, sua igreja, seu compromisso com o perdido? Quero finalizar com um texto de Hebreus que diz assim: Portanto, não percam a confiança de vocês, porque ela tem grande recompensa. Vocês precisam perseverar, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcancem a promessa. "Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não irá demorar; mas o meu justo viverá pela fé; e, se retroceder, dele a minha alma não se agradará." Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição, mas somos da fé, para a preservação da alma. Hebreus 10.35-39



Keydhon Wilker Coldibeli
Seminarista no Seminário Teológico A.W. Tozer
Igreja Aliança Cristã e Missionária -Bauru/SP

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Ore até conseguir orar

                 O Dr. Moody Stuart, um grande homem de oração do passado, certa vez esboçou um conjunto de regras para orientá-lo em suas orações. Dentre essas regras, havia esta: 

“Ore até conseguir orar”.

                 A diferença entre orar até acabar e orar até conseguir orar é ilustrada pelo evangelista americano John Wesley Lee. Com frequência, ele comparava um tempo de oração com o culto prestado pela igreja, e dizia que muitos de nós terminamos a reunião antes que a reunião esteja terminada. Ele confessou que certa vez saíra de uma reunião de oração para cuidar de algum assunto urgente do seu trabalho. Ele ainda não tinha se distanciado do local da reunião, quando uma voz interior o repreendeu. “Filho”, parecia que a voz lhe dizia: “você não proferiu a bênção antes que a reunião acabasse?” Ele entendeu, e imediatamente se apressou de volta ao lugar de oração, onde permaneceu até que o fardo se fosse e a bênção descesse.
               O hábito de parar nossas orações antes de termos orado de verdade é tão comum quanto lastimável. Muitas vezes, os dez minutos finais podem significar mais para nós do que a primeira meia hora, porque precisamos gastar bastante tempo para entrar na disposição correta para orar com eficácia. Talvez precisemos lutar com nossos pensamentos para trazê-los de onde se encontram espalhados por causa da multidão de distrações que resultam de vivermos num mundo desordenado.
               Aqui, como em todos os outros assuntos espirituais, precisamos fazer clara distinção entre o ideal e o real. Seria ideal que vivêssemos de momento em momento num estado de tão perfeita união com Deus que não fosse necessária nenhuma preparação especial. Mas na verdade são poucos os que podem dizer honestamente que essa é sua experiência. A sinceridade forçará a maioria de nós a admitir que com frequência enfrentamos uma luta antes de conseguirmos fugir da alienação emocional e do senso de irrealidade que às vezes pousa sobre nós como uma espécie de disposição comum. 
               O que quer que um idealismo sonhador possa dizer, somos forçados a lidar com coisas daqui de baixo num nível de realidade prática. Quando nos chegamos para orar, se nosso coração estiver insensível e numa disposição não espiritual, não devemos tentar mudar essa disposição. Em vez disso, devemos reconhecê-la francamente e orar mesmo assim através dela até conseguirmos sair. 
              Alguns cristãos sorriem diante do pensamento de “orar mesmo assim através dela”, mas é possível encontrar algo dessa mesma ideia nos escritos de praticamente cada grande santo que orava desde Daniel até nossos dias. Não podemos dar-nos ao luxo de parar de orar enquanto de fato não tivermos orado.


Aiden Wilson Tozer

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Uma dose de Gálatas 5

A dissensão e a discórdia atuam na igreja de Cristo desde os primórdios e
 precisam ser combatidas pelo poder do Espírito Santo de Deus através da oração.

                   Que dor! Que sofrimento! Que tristeza! Tudo porque alguns na igreja estão inclinados a seguir por um caminho com "discórdias, dissensões, facções" (Gálatas 5.20). Geralmente são coisas que se associam para causar tristeza para o cristão e grande prejuízo ao corpo de Cristo. Quem nunca viu essas "obras da carne" trabalhando e se intrometendo nas várias igrejas de Cristo?
                  A discórdia é "vã ambição" com o objetivo de ganhar seguidores. Uma pessoa com o espírito de discórdia está tão tomada de seus desejos pessoais e ambições que para ela a pureza, a paz e a santidade da igreja podem ser sacrificadas. A discórdia exige uma "divisão" dos irmãos, e é improvável que alguém tomado desse espírito esteja disposto a ficar sozinho. Ele buscará outras pessoas para acompanhá-lo na separação, apoiando sua "posição" e criando facções sectaristas. O padrão é progressivo. A pessoa facciosa permanece em meio à igreja enumerando os seus seguidores. Essa postura, levada à conclusão lógica, traz divisão, a qual leva às facções estabelecidas, que buscam outras pessoas para integrar a sua "causa".
                 Nada há mais feio ou mais prejudicial do que aquele que professa ser um seguidor do Príncipe da Paz ao mesmo tempo que demonstra uma agressão voluntariosa contra os irmãos. Os que sectarizam a igreja como em "Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo" (1 Coríntios 1.12) são advertidos:

"Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá" (1 Coríntios 3.17).

                O cristão que se envolve com qualquer uma das obras da carne não apenas se fere, mas prejudica a igreja. As brigas levam à discórdia, as discórdias levam às dissensões e as dissensões levam às facções. 

O resultado é trágico: O avanço do evangelho é impedido, os fiéis são desencorajados, o irmão fraco é prejudicado e a desconfiança geral, a intranquilidade e dúvida predominam.  Mas, o que é mais triste, quase sempre, perdem-se almas!

                Quando o homem vai aprender que a palavra de Deus não reserva nada de bom para aqueles que têm em mente a "preeminência", os seguidores pessoais, a divisão entre os irmãos ou a formação de facções no corpo de Cristo? O Espírito Santo é inequívoco sobre esse assunto: "Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez" (Tito 3.10). "Noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos . . . afastai-vos deles" (Romanos 16.17).
              Seria bom que ficássemos avisados sobre algumas das coisas que podem levar à participação nessas impiedades. Nenhum de nós está imune contra a tentação de transformar a popularidade em orgulho, os elogios em transigência, o talento em tirania, as habilidades em vantagem e as aptidões em suposta superioridade. Alguns desejam ser mestres, "não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações" (1 Timóteo 1.7). Outras deviam ter crescido espiritualmente, mas não cresceram (1 Coríntios 3.1-3; Hebreus 5.12-14), permanecendo como crianças, carnais e sem desenvolvimento. Essa paralisia infantil cria um material ideal para o faccioso buscar um adepto.  Outros, com falta de coragem ou de convicções, dobram-se aos presbíteros teimosos, "dominadores dos que vos foram confiados" (1 Pedro 5.3), ou a algum Diótrofes autodesignado e servidor de si mesmo, a quem temem que vá expulsá-los da igreja (3 João 9-10).
                 "De onde me virá o socorro." Um apelo forte, firme e insistente para um "assim diz o Senhor" e para um compromisso pessoal com um ato autorizado, cada um de nós fazendo a nossa parte, fará muito para impedir a destruição da força e da unidade do corpo. 

 A indiferença, a frouxidão e a transigência da verdade contribuem para um sementeiro fértil para esses e outros erros ­ ao passo que a vigilância, o zelo junto com a convicção e a firmeza impedirão bastante o avanço deles em qualquer igreja ou indivíduo. 

                 Não é provável que qualquer pessoa que verdadeiramente "busque em primeiro lugar o reino de Deus (Mateus 6.33), que ame os santos, seus irmãos, "de coração . . . ardentemente" (1 Pedro 1.22) e que estime outros cristãos melhor do que ela (Filipenses 2.3) seja facilmente tomada pela dissensão, pela discórdia e pelas facções.  Isso seria incoerente!
                 Usando o plano de Deus, podemos acabar com tal iniquidade.  "Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor . . . se há entranhados afetos e misericórdias . . . penseis a mesma cousa . . . nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Filipenses 2.1-4).

 A discórdia, a dissensão e as facções não podem ter sucesso num ambiente desse.
 Seja forte!

por Karl Diestelkamp - Pastor na Oak Grove Church Of Christ e com grifos meus.

sábado, 16 de setembro de 2023

Você está preparado?


                Você já parou para analisar os acontecimentos no mundo nestes últimos meses? Acredito que não há como não colocar a mão na cabeça e começar a olhar de uma maneira mais cuidadosa cada uma das catástrofes, manobras políticas mundiais, epidemias e muitas outras coisas que estão realmente assustando aqueles que não estão firmados em Jesus Cristo.
                Ninguém sabe exatamente quando ocorrerá o tão anunciado "fim do mundo", mas uma coisa é certa: Jesus contou quais seriam os sinais que seriam vistos que antecederiam esta data. Ele teve misericórdia ao nos revelar isso para que ficássemos preparados.
Abaixo estão apenas cinco sinais que anunciam que este tempo está mais próximo do que imagina.


FALSOS PROFETAS E FALSOS MESSIAS

 "Se, então, alguém disse: 'Vejam, aqui está o Cristo!' ou: 'Vejam, ali está ele!', não acreditem, Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente." (Marcos 13.21-23) Não devemos acreditar em ninguém que diz ser Jesus. Quando Jesus vier, todos o verão em Sua glória. Também devemos tomar muito cuidado com aqueles que se dizem profetas. Se um profeta contradiz a Bíblia ou se desvia do verdadeiro evangelho, é um falso profeta. Vem para                                                               enganar.


Desastre natural (enchentes) que
varreu a Líbia esta semana

GUERRAS E DESASTRES NATURAIS

No evangelho de Lucas, Jesus disse, quando indagado sobre este assunto: "Nação se levantará contra nação. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu. " (Lucas 21.10-11).
Quantas guerras e desastres naturais estamos vivendo nos dias de hoje? As fomes, as guerras e todos os outros tipos de desastres só nos acendem um sinal de alerta: JESUS ESTÁ VOLTANDO!




Cristãos assassinados na
 Nigéria este ano são enterrados.
Grupo islâmico é o autor
        PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS
      
"Todos odiarão vocês por minha causa; mas aquele   que perseverar até o fim será salvo." (Marcos 13.13) 
        A tão conhecida "discriminação" é algo natural,   perto daquilo que muitos cristãos estão sofrendo   no mundo hoje. Muitos estão sendo presos e   torturados apenas por se declararem cristãos.   Igrejas fechadas e incendiadas e queimadas com   seus membros dentro, crentes assassinados nas   portas das igrejas por extremistas religiosos por que estão cultuando a       
                                                                  Deus. Você ainda pode dizer: "Mas isso não ocorre 
no Brasil!". Você está errado. Muitos pastores e homens de Deus estão sendo presos por apenas falarem a verdade declarada nas Santas Escrituras. Evangélicos estão sendo calados a força. Católicos impedidos até de segurarem um terço em suas mãos. A mensagem de Jesus gera desconforto e a perseguição só vai ser encerrada com Jesus aparecendo nos altos céus. Quem se manter fiel será recompensado grandemente!

Aborto - a discussão que mostra a profundidade
da maldade humana.

AUMENTO DA MALDADE
"Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos se esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo." (Mateus 24.12-13).
A natureza humana apodrecida não vai sarar com o tempo. A decomposição continuará. A maldade irá aumentar muito e muitos ficarão sem amor. MAS AINDA HÁ ESPERANÇA! Jesus, O Amor em pessoa, está pronto para você que desejar sobreviver nestes últimos dias. A maldade não vencerá no final!


Cruzada Evangelística na África em maio deste ano - mais de
1 milhão de pessoas aceitaram Jesus como Salvador de suas vidas


A PREGAÇÃO DO EVANGELHO"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim." - Mateus 24-14
A perseguição não conseguirá nos impedir! O evangelho está sendo pregado em cada vez mais partes do mundo. Quanto mais o evangelho é proclamado, mais próxima fica a vinda de Jesus.

                   Por estes sinais e muitos outros que estão relatados nas Escrituras Sagradas, devemos estar preparados: Jesus já passou dos portais celestiais com seus anjos há muito tempo! Deus nos deu informações suficientes para que possamos estar preparados, e é isso que somos chamados a fazer enquanto nossos corações clamam: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22.20). Devemos estar vigilantes e prontos, sabendo que ninguém sabe o dia ou a hora da volta de Cristo (Mateus 24.36), mas mantendo nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12.2). Como cristãos, devemos estar sempre prontos para dar razão da esperança que temos (1 Pedro 3.15) e viver em santidade e retidão, sabendo que um dia prestaremos contas a Deus (2 Coríntios 5.10).