quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Afivelando o Cinto!



              Quem nunca usou um cinto? Acredito que muitos de nós já utilizamos um. O cinto, em sua função original era para segurar as calças, deixá-las bem firme; porém, hoje também tem outras funções. A bíblia também fala de um cinto imutável, componente da Armadura de Deus, que é algo importantíssimo para nós. Quando Efésios 6:10-24 cita sobre esta Armadura, está nos incentivando a nos revestimos dela, para que a mesma nos proteja dos constantes ataques do inimigo; pois sem este revestimento, estaremos “nus” perante aquele que odeia nosso Pai e consequentemente nos odeia e quer nos “roubar, matar e destruir”, (Jo 10:10ª).
              A Armadura de Deus é composta por: Cinto da Verdade; Couraça da Justiça; Sandálias do Evangelho da Paz; Escudo da Fé; Capacete da Salvação e Espada do Espírito. O cinto ou cinturão é essencial para manter esta armadura, cingindo as outras partes. Os soldados romanos usavam esta peça forte ao redor da cintura, o qual protegia os órgãos vitais e as partes íntimas; assim como unia todas as outras peças. Podendo eles mover-se com toda a segurança, sabendo que nada sairia do lugar. Espiritualmente, o apóstolo Paulo faz alusão a este cinturão como a “verdade”, “Portanto, estejam preparados. Usem a verdade como cinturão”, (v.14). A verdade protege o que temos de mais frágil e mais íntimo e ainda nos dá direção de ataque; fornecendo sustentação as outras “armas espirituais”. Por isso, o primeiro passo de segurança do cristão para não ficar “lutando contra a carne e o sangue”, (v.12); para estar “firme no dia mau”, (v.13); e ainda posturar-se como um embaixador do Reino, (v.20), é conhecer e praticar essa verdade, (Jo 14:5; 8:32).
               Precisamos entender que a “verdade” que Jesus se refere são preceitos da Palavra de Deus, e quando praticada, nos traz “garantia”, e agrada o coração do Pai. Portanto, a práxis da “verdade” nos liberta, nos possibilita andar em segurança, ou seja, quanto mais entrarmos em contato com a Palavra, nossos comportamentos, possivelmente tornar-se-ão mais “santos”; e nos dará subsídios para conseguirmos nos esquivar com maior facilidade dos manjares do inimigo, do pecado, possibilitando assumirmos o caráter de Cristo.
               Para isso, o cristão precisa pensar mais sobre seus hábitos, e se estes estão afivelados aos Princípios do Pai. Por isso diante do contexto, abordo um errôneo comportamento de muitos cristãos; o de não utilizar o cinto de segurança em seus automóveis.
              Recentemente fiz uma pequena pesquisa, da varanda de minha casa, de quantos condutores de veículos usavam ou não o cinto de segurança. O resultado “gritante” nem me surpreendeu, pois sempre observei muita gente sem a utilização do mesmo, inclusive muitos cristãos. Note então, que de 300 veículos, 43% dos motoristas, não utilizavam cinto de segurança, e fora outras horríveis observações, como: uma mulher dirigindo, sem o cinto, é claro, e amamentando um bebê.     
              O cinto de segurança é um dispositivo de defesa, de proteção aos condutores e é uma Lei prevista no Código de Trânsito Brasileiro - Lei n° 9.503, art. 65/1997. Sabemos que é um benefício e não um pecado, portanto, acredito que se Jesus estivesse fisicamente, hoje, em nosso meio, Ele usaria o cinto, pelo simples fato de cumprir a “Lei dos homens”, como exemplificou: “...Dai a César o que é de César...”, (Mc 12:17); ou seja, cumpra as leis.               E sabemos também que quando cumprimos as leis instituídas pelas “autoridades”, agradamos a Ele, (I Pe 2:13). Portanto, além de termos a consciência de proteção, precisamos dar o exemplo. Penso que muitos cristãos acreditam que não precisam utilizar o cinto, pois Deus vai protegê-los (acidentes, multas). Mas tome cuidado, pois o pecado afasta o “homem” de Deus e Ele não se deixa enganar, pois tudo o que semearmos, iremos colher, (Rm 6:23; Gl 6:7).   
             Reflitamos:Como anda nosso “cinturão da verdade”?Será que está frouxo ou já caiu? Lembremos que a “verdade” nos protege e segura à armadura, e sem ela ficaremos nus, vulneráveis frente ao inimigo. Então vamos lá! Com análise, arrependimento e ação, retornemos ao Propósito do Pai, afivelando o cinturão da verdade, pois fomos feitos para vivê-la e expressá-la, como Nazireus (separados); predestinados a sermos mais que vencedores.


Autor: 
Marcos Gilioti
Fonte: www.jornalathos.com.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pastor conta seu testemunho de luta contra a masturbação e pornografia

Pastor Massao 


Um dos preletores do Congresso de Adoradores, realizado na sede da Igreja Bola de Neve de São Paulo, no último sábado (10), foi o pastor Massao Suguihara.
Após um animado momento de louvor, Massao compartilhou com todos o seu testemunho. Durante anos ele lutou contra o pecado da pornografia e da masturbação.

De início, ele relembrou o que a Bíblia diz em Romanos 6:23, que o pecado traz a morte. "Precisamos ter mais temor. Quando foi a última vez que se arrependeu de um pecado?", indagou o pastor.

Massao contou que aos 12 anos entrou no vício de pornografia e masturbação quando foi com alguns amigos a uma casa de prostituição. Aos 17 anos ele se converteu ao evangelho, começou a participar dos ministérios na igreja, fez parte do grupo Vencedores por Cristo, casou-se, tornou-se pastor de jovens e mudou-se para Pompeia-SP, mas, quando vinha para São Paulo, caía no mesmo problema.

Nessa época, o pastor tinha um grupo de curso para casais e em uma das lições sobre sexualidade, ele foi tocado para trazer os pecados à luz, foi quando decidiu contar seu pecado para a esposa. A partir dali, Massao sempre foi incomodado pelo Espírito Santo dizendo "Se você tiver coragem para pecar, vai ter coragem para contar".

Como Saber Se Masturbação é pecado?

O pastor conta que ficou dois anos sem cair em tentação, mas, tempos depois, caiu de novo e se confessou na célula da igreja em que participava. Massao também conta que pecou novamente pouco antes de ministrar em um evento em Belo Horizonte, foi incomodado pela voz do Espírito Santo e, mais uma vez se confessou, dessa vez para Asaph Borba, Kleber Lucas e outras pessoas que também participavam do evento.

Com base no que ensina a Bíblia em I João 1:7, Massao Suguihara disse que os jovens devem "andar na luz, não ter nada a esconder e confessar os pecados (...) nunca vi geração tão tentada como esta."

"Muita gente na Igreja está passando por essa luta solitária. Queria que hoje você não tivesse medo", disse o pastor, lançando um desafio para que os jovens confessem a Deus o seu pecado e sua luta. "Deus te ama e Ele sabe do teu problema", completou.