Em uma era de desvios teológicos e mudanças culturais, este simpósio nos chama ao fogo original da Aliança Cristã e Missionária. Uma oportunidade para refletirmos sobre Jesus como nosso Salvador e nosso Rei Vindouro, fundamento e motivação missionária para a igreja atual.
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
1º SIMPÓSIO NACIONAL DE MISSÕES
Em uma era de desvios teológicos e mudanças culturais, este simpósio nos chama ao fogo original da Aliança Cristã e Missionária. Uma oportunidade para refletirmos sobre Jesus como nosso Salvador e nosso Rei Vindouro, fundamento e motivação missionária para a igreja atual.
A igreja no LAOS precisa da tua oração
Ósculos e Amplexos!
Fonte: www.portasabertas.org.br
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
Salmo 103 - Um convite irrecusável
Começo esta
simples análise de um dos Salmos mais profundos de Davi, relembrando um
comentário de Charles Spurgeon sobre o texto e, principalmente, sobre o tempo
em que Davi provavelmente estava vivendo: -
“Um salmo de Davi. Sem dúvida por Davi; está no seu
próprio estilo quando no seu auge, e devemos atribuí-lo a seus anos mais
maduros, quando ele sentia mais a preciosidade do perdão, por ter um senso mais
aguçado do pecado, do que quando mais moço. Seu senso claro da fragilidade da
vida indica estar nos anos de mais fraqueza, assim como a própria
imparcialidade de seu senso de louvor na gratidão”.
Quando inicio a leitura deste salmo, me
encanto com a forma profunda que Davi orienta a sua própria alma: “Bendize,
ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus
benefícios” (v.1-2). A forma como ele fala não traz a nós somente uma
característica do modo convencional hebraico de uma pessoa se dirigir ao seu
íntimo, de falar consigo mesmo, mas uma primeira instrução para a nossa vida
aqui na terra enquanto peregrinos que somos, instrução sábia e exuberante, para
que utilizemos de todas as nossas faculdades para louvor e honra ao Senhor.
Após todas estas verdades que com toda a certeza foram validadas por ele, Davi canta a pequenez do homem e a brevidade de seu tempo sobre a terra. Ele canta que “os dias homem são como a erva” (v.15), como uma flor que é bonita por um tempo, assim é o homem. Assim como esta mesma flor que a seu tempo floresce e logo após murcha e cai, assim é o homem, “logo perece e o seu lugar já não é mais conhecido” (v.16), independente de quão grande, útil, influente, rico e poderoso tenha sido.
Devemos nos lembrar que somos frágeis mas que o cuidado de Deus é eterno, suas misericórdias se renovam a cada manhã. Aproveito para deixar o seguinte alerta: Nossas fraquezas não devem ser usadas como desculpa para pecarmos, mesmo tendo a consciência de que Deus, através de Sua misericórdia, levará tudo em consideração e terá compaixão de nós muitas vezes, pois Ele conhece a nossa condição. Davi em todo o texto fala daquele que “teme ao Senhor”. Deus não se deixa escarnecer!
Davi passa a encerrar o salmo com um convite maravilhosa a toda criação, animada e inanimada, para se unir em adoração e exaltação ao Senhor, pois “Ele estabeleceu nos céus o seu trono; e o Seu reino dominará sobre todos” (v.19), louvando-o como os anjos o fazem, em obediência pura (v.20), executando os Seus desejos (v.21).
O salmo se encerra assim como começou, com uma admoestação a nós, para nos prostrarmos sempre em reverência e respeito ao Senhor da Glória, que nos deu todas as coisas boas, apesar de sermos seres humanos pobres, débeis, imperfeitos e caídos, feitos do pó.
As palavras de Davi neste Salmo, promovem uma importante reflexão sobre o nosso relacionamento com Deus. Destacando vários aspectos da misericórdia do Senhor e dá ênfase para o fato de não sermos merecedores de tamanha bondade e ainda assim a recebermos. Assim, devemos pensar em como o nosso condicionamento espiritual está diante das misericórdias eternas que estão por toda parte e revelam o quanto Deus nos ama. Muitas coisas acontecem quando entendemos e praticamos a adoração e louvor ao Senhor com tudo o que há em nós. Não é só quando grandes milagres e livramentos acontecem que devemos louvá-lo. Devemos adorá-lo e louvá-lo também nos dias bons, sempre com fé de que Ele aplica Seus atributos em nosso favor, apesar das nossas limitações!
Que a nossa voz seja ouvida e nossa vida contemplada em todo tempo, exaltando e bendizendo ao Deus Todo Poderoso, que nos cumula de benefícios mil e não nos desampara na hora da angústia. Aceitemos este convite hoje e nos aprofundemos neste relacionamento com Deus Pai e vivamos uma prévia do céu nesta terra.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
O descanso está virando um espantalho
Eu nunca vi um espantalho, pelo menos não pessoalmente. Contudo, estou familiarizada com a ideia. Espantalhos são colocados em plantações para simular a presença de uma pessoa. Ao ver o objeto, as aves evitam a área. É como se fosse um ser humano, mas não é. Acho que temos vivido um pouco disso com o descanso. O que é descanso? Muitos podem dizer que descanso é dormir, outros afirmar que é um repouso, um momento de lazer, um estado de paz. Descanso é o ato de descansar, tirar o cansaço. Parece que a definição é um pouco mais fácil do que a prática. Cresci na igreja, mas eu tinha mais de 25 anos quando escutei alguém falar sobre descanso através de uma visão religiosa. Até aquele momento, para mim, descanso era só o “não trabalho”. Ver séries ou ir à praia, conversar com amigos ou ficar um pouco sozinha, ler um bom livro ou dormir: tudo isso era descanso.
Conteúdos sobre descanso foram surgindo e, de repente, ver série não era mais descanso e a leitura, dependendo do livro, também não era descanso. Ficar sozinha só poderia ser chamado de descanso se fosse “solitude” e, se o grupo de amigos não passasse no crivo evangélico, talvez eu também não estivesse descansando ali. Um monte de gente começou a falar sobre a importância do descanso, mas ninguém me dizia o que é descanso. Desconstruíram a minha ideia sobre descanso, mas não colocaram nada no lugar.
Eu sei que as coisas simples da vida, muitas vezes, exigem explicações elaboradas para que entendamos o seu verdadeiro significado. Tente explicar o amor de marido e mulher para quem nunca amou dessa forma ou uma cor para pessoas cegas e perceba como, algumas vezes, a simplicidade de algo pode exigir um extenso vocabulário. No entanto, defendo que esse não é o caso do descanso.
Gênesis 2 é uma prova disso: “No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.” (Gn 2.2, NVI)
Nós não sabemos o que Deus fez para descansar, Deus não diz o que é esse tal descanso. Tudo o que sabemos é que ele parou o seu processo de criação e descansou. O descanso foi uma pausa. Simples assim. Não devemos parar de falar sobre a necessidade do descanso e sobre sua importância, mas talvez precisemos torná-lo mais real e prático. O descanso parece estar virando o espantalho que um dia o “chamado” já foi. Todo mundo queria saber qual era o seu chamado, mas parecia que ninguém entendia de fato o que era chamado. Quem explicava parecia complicar mais ainda. Pessoas saíram do emprego para viver o chamado, outras compraram cursos e ainda outras acharam que precisavam deixar até mesmo o seu cônjuge para trás para viver “a vontade de Deus”. Porém, poucas delas entenderam que o chamado poderia ter sido vivido onde elas estavam inicialmente. É claro que viver aquilo que Deus quer que vivamos exige renúncias e mudanças. A Bíblia mostra isso. Mas, às vezes, a complexidade com a qual tratamos coisas simples nos faz dar voltas ou tomar decisões enganosas. O “chamado” virou um produto. O mesmo parece estar acontecendo com o descanso.
Livros, cursos, planners e cultos temáticos tentam nos dizer o que é descanso. Nunca falamos tanto sobre o tema e nunca estivemos tão cansados. Uma meta-análise feita em 2023 examinou 91 estudos feitos em três continentes e concluiu que um em cada cinco adultos no mundo sofre de fadiga generalizada que dura até seis meses. Uma outra pesquisa realizada pelo instituto YouGov (2022) concluiu que um em cada oito britânicos se sente cansado “o tempo todo” e 25% estão exaustos na maior parte do tempo1. Qual foi a última vez que você passou mais de uma semana sem dizer “estou cansado”?
Também precisamos reconhecer que algumas formas possuem suas limitações. A simplicidade do descanso o torna possível para todas as pessoas. Pobre ou rico, homem ou mulher, empregados ou desempregados. Seria muito bom que todas as pessoas tivessem acesso a um planner legal que ajudasse a organizar as tarefas diárias, mas isso não acontece no mundo real. No mundo real, as pessoas pegam três ônibus para chegar em casa e o único descanso do fim de semana é a leitura bíblica e o filme que a emissora local de TV irá exibir. No mundo real, tem gente que descansa dormindo em um hotel nas Filipinas, enquanto outros dormem na rede no interior de Pernambuco. Um descanso não é melhor que o outro, não deve haver comparação. O descanso — quando é descanso mesmo — aponta para Deus, nas Filipinas ou em Pernambuco.
Parece que essas pessoas nem ao menos ficam cansadas, parece que estão sempre observando o mundo do ângulo certo. Aos sábados, depois de arrumar a casa, mal tenho tempo para sentar porque quase sempre tenho um compromisso marcado com amigos ou com meu namorado. O domingo é o dia do descanso, mas, às vezes, na segunda-feira, é como se eu nem ao menos tivesse tentado descansar. O descanso pleno [enquanto estivermos neste corpo perecível] é um mito. Toda a nossa realidade foi afetada pelo pecado, e o descanso está incluso nesse pacote. “Descansar no Senhor” é muito mais um ato de fé que prepara nosso coração do que um ato físico que relaxa nosso corpo. O “triunfalismo aesthetic” nos passa a falsa noção de que o “descanso” pode estar ao nosso alcance se tivermos muitas plantas, um piso de madeira e cortinas esvoaçantes. O deus do descanso aesthetic é a beleza, mas só há descanso naquele que é verdadeiramente belo.
Desde que voltei para a minha cidade, tenho procurado intencionalmente construir pontes e fortalecer pontes já construídas. Percebi que dividir as minhas angústias e escutar a angústia dos irmãos me ajuda a entender que somos mais parecidos do que pensamos e nossos problemas têm solução. Descansamos melhor quando dividimos o peso que carregamos com aqueles que caminham ao nosso lado e quando entendemos que a nossa maior conquista não foi realizada por nós, mas por Cristo na cruz.
Ao ver o arrependimento dos ninivitas, Jonas se enfureceu. “Por isso é que fugi depressa para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, paciente e cheio de amor, e que te arrependes do mal” (Jn 4.2, ARA). A reação de Jonas é tão absurda que, por duas vezes, Deus pergunta: “É razoável essa tua ira?”. Ao sair da cidade, Jonas encontra um lugar para descansar e é aqui que precisamos de atenção. Enquanto descansava, Deus fez crescer uma planta acima do profeta (Jn 4.6). No entanto, na manhã seguinte, Deus enviou uma lagarta que atacou a planta. Jonas acordou sendo importunado pelo sol e pelo vento. Diante da sua desobediência, seus descansos foram apenas alívios.
Jonas é um profeta suspeito e os seus momentos de descanso são, na verdade, uma fuga da realidade. Com seu coração longe do Criador, ele não se alegrava com a salvação de pecadores ou com os grandes feitos de Deus. Jonas queria conforto. O conforto de não ter de ir até os inimigos, de não ter que falar com quem você não gosta ou de não ter de lidar com o problema dos outros. O conforto de dormir e acordar como se nada tivesse acontecido, como se fosse possível fugir de Deus. O descanso para Jonas era um produto, a forma era mais importante que a razão.
Um pouco antes de Jonas encontramos um outro profeta: Elias. Ele é um dos grandes profetas do Antigo Testamento, mas existe um episódio específico que quero contrastar com a narrativa de Jonas. Depois de um tempo longe de Israel, Elias retorna para enfrentar os profetas de Baal. Era Elias contra 450 homens. Imagine só você frente a frente com 450 homens e afirmando com todas as letras que os venceria. Vale lembrar que esses profetas não eram do tipo monge budista. Eles gritavam e cortavam os seus corpos com facas e lanças (1Re 18.28, ARA). Deve ter sido uma visão e tanto. Cheio de Deus, Elias enfrentou aqueles homens com uma grande fé e Deus respondeu sua oração com graça e força tão tamanhas que o povo de Israel se prostrou e afirmou: “O Senhor é Deus!” (1Re 18.39, ARA). Ao ver seus profetas derrotados, Jezabel se enfureceu com Elias e decretou a sua morte.
Naquele ponto, o nível de cansaço de Elias já era muito grande. Com a mente e o corpo cansados, o profeta fugiu para salvar a sua própria vida. Muitas vezes, precisamos fugir para resistir. Exausto, Elias pediu a sua própria morte. Note aqui algo muito importante: Elias pediu pela morte depois de um dia exaustivo e um tanto acinzentado pelo cansaço, mas preenchido pela obediência à Deus. Jonas pediu pela morte depois de ver pessoas se convertendo e fazendo a vontade de Deus. Os corações dos dois profetas ocupavam polos extremamente opostos. Ambos queriam descanso, mas só um deles o alcançou. Deitado debaixo de um arbusto, Elias adormeceu. Em certo momento, um anjo o acordou e o pediu para levantar e comer (1Re 19.5). Em um texto meu de 2023 para a UnusMundos, pontuei que essa ordem do anjo nos faz entender que o descanso é ativo e corporificado. Para descansar, Elias faz três coisas que todos nós fazemos todos os dias: levantamos, comemos e dormimos. Não há segredo, não há curso ou mentoria.
Enquanto Elias dormia, o Senhor preparava a refeição. Depois que comeu e bebeu, Elias voltou a dormir (1Re 19.6). Não há nenhum descanso maior do que este: saber que o nosso sustento e a nossa proteção vêm de Deus. A forma pouco importou para o profeta porque a sua razão era a correta. Pela segunda vez o anjo o acorda, pede para que, novamente, ele levante e coma (mais uma vez o Senhor havia preparado o alimento) “porque a viagem será muito longa” (1Re 19.7). Elias não passa o resto da vida ali descansando. Pelo contrário, ele continua sua exaustiva caminhada de profeta, ele continua a anunciar a justiça do Reino e a graça de um Deus que nos pede para descansar.
Enquanto Jonas usava o seu descanso como uma distração, uma fuga da realidade e do próprio Deus, era no descanso que Elias recentralizava as suas prioridades e escutava a voz de Deus. O descanso de Jonas era um espantalho, o descanso de Elias apontava para Deus.
Mariana Albuquerque, jornalista e redatora. Trabalha com comunicação em mídias sociais e internet desde 2012. Coordenadora de projetos da Christianity Today em Português e gerente de projetos da iniciativa Global da Christianity Today.
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Não é bem assim
"Deus me aceita como eu sou!" Acredito que você já ouviu ou fez esta declaração um dia. Esta é uma frase que há tempos vem sendo apregoada aos quatro ventos, tanto por pregadores quanto por pessoas que dizem ter interesse em um relacionamento com Deus. E se eu dissesse para você que na verdade
NÃO É BEM ASSIM?
Vamos lá! Deus, em Sua infinita misericórdia, ofertou seu único filho, Jesus Cristo, para que morresse em uma cruz e nos desse uma oportunidade, nos abrisse uma porta que, já vou deixar bem claro, está prestes a ser fechar. Essa porta se chama SALVAÇÃO.
Ele não nos aceita como somos, porque o que está em nós, vai contra a Sua natureza que é Santa. Mas, mas como prova de Seu terno amor e graça, Ele nos dá a possibilidade de chegarmos até Ele através de Jesus e nos recebe como estamos à fim de sermos regenerados e transformados pelo seu amor e cuidado. Eu me recordo de um exemplo que li certa vez e que com certeza te ajudará a entender a colocação acima.
Estava acontecendo uma festa glamorosa em um vilarejo e em dado momento, um morador de rua apertou a campainha da casa onde ocorria esta festa. Ele disse que gostaria de entrar e comer com os convidados. O anfitrião foi chamado e após indagar o homem sobre seu desejo de sentar-se à mesa com os demais convidados, disse que ele poderia entrar do jeito que estava (roupas deterioradas, sujo, cheirando mal, como alguém que vive em meio a sujeira), só que não poderia permanecer como estava. Entendendo o que o anfitrião informara, o homem aceita a condição proposta.
Imediatamente, os empregados da casa levaram o homem para um lugar reservado, tiraram sua roupa suja, deram-lhe um bom banho, cortaram seus cabelos sujos e compridos, fizeram sua barba, cortaram suas unhas, deram ainda novas roupas e um sapato. Enquanto esta transformação ocorria, outro funcionário lhe dava algumas instruções de como se portar à mesa, cordialidade, educação e cordialidade. Já todo cheiroso e bonito, ele se apresenta ao anfitrião que diz: Pronto! Agora você poderá sentar-se a mesa e comer com meus outros convidados.
De igual forma acontece com aqueles que realmente desejam ter um relacionamento com Deus. Através de Jesus, Ele te receba mas não aceitará jamais com toda a sujeira do pecado e do mundo que vem encrustado em seu pensamento, caráter e coração. Você deverá dizer sim para a transformação que Ele desejará fazer em você através do poder da Palavra e de Seu Santo Espírito para poder sentar-se à mesa quando Ele determinar que Jesus busque a Sua igreja. Caso você não deseje esta transformação, perderá o que será posto à mesa.
Lembro-me bem do que está escrito no capítulo 2.15-17 do Evangelho escrito por Marcos: "E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido. E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento".
Jesus veio para nos libertar do pecado e nos dar a salvação, ele ainda está chamando pessoas ao arrependimento e a uma nova vida. Não se preocupe, ele vai te aceitar como você está, embora não o deixará assim. Ele realizará uma transformação em sua vida, desde que você aceite o convite para entregar a sua vida a ele.
As pessoas que procuraram Jesus ou que foram levadas até ele enquanto esteve na terra, invariavelmente eram pessoas problemáticas: cegos, leprosos, adúlteros, ladrões, endemoniados, corruptos e por aí vai. Os doentes foram curados, os pecadores foram perdoados e os endemoniados libertos, os corruptos mudaram de vida e ele pode mudar a tua vida também
Que através deste texto, você possa que Jesus é o único caminho para Deus e que Ele está pronto a te receber e mudar a história da tua vida! Não perca tempo!!
O fim está próximo!
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
OMISSÃO = FRACASSO
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| "Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes exponham-nas à luz." Efésios 5.11 |
Há formas pontuais pelas quais o homem peca: por palavra, por atitude, por pensamento e por omissão. O pecado de omissão é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus ou, simplesmente, deixar de fazer o que Deus nos ordenou e ainda ordena hoje. A omissão é um pecado tão grave quanto transgredir ativamente o que o Senhor ordenou. Os pecados da omissão são potencializados pelo conhecimento.
QUAND O SABEMOS O QUE
DEUS NOS ORDENOU EM SUA PALAVRA E DEIXAMOS DE CUMPRIR, PECAMOS!!
Tiago assim escreveu: “Portanto,
aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tiago 4.17).
Ele também explicou que não devemos ser apenas ouvintes da Palavra, mas também
praticantes (Tiago 1.22). A palavra omissão significa “deixar de fazer ou de
dizer algo; falta de ação no cumprimento de um dever”. Dessa forma,
pecamos por omissão quando nos abstemos de fazer ou de dizer aquilo que
deveríamos, isto é, lavamos as nossas mãos como fez Pôncio Pilatos (Mateus 27.24).
O texto de Tiago acima citado é um alerta muito sério. Muitas vezes, somos
reprovados diante de Deus tão somente porque deixamos de fazer o bem, aquilo
que é correto, de nos posicionar, por não tomamos partido, não fazemos nada
mediante as circunstâncias e simplesmente nos omitirmos.
Em I Samuel 2,
encontramos o relato sobre Eli. Um sacerdote, servo do Deus de Israel,
pacífico, que todavia, terminou seus dias em tragédia. Eli é um exemplo do que
a omissão promove ao crente: fracasso. Onde ele se omitiu? No cuidado com a sua
casa, com a sua família. O sacerdote foi omisso com os seus filhos. Os filhos
de Eli não respeitavam o Senhor pois haviam perdido o temor a Ele. Temer a Deus
não é ter medo, pois isso nos afastaria dele. Temê-lo é respeitá-lo, é
reverenciá-lo, é obedecê-lo!
As Escrituras Sagradas
dizem que “Eli, já bem idoso, ficou sabendo de tudo o que seus filhos faziam
a todo o Israel e que eles se deitavam com as mulheres que serviam junto à
entrada da Tenda do Encontro. Por isso lhes perguntou: Por que vocês fazem
estas coisas? De todo o povo ouço a respeito do mal que vocês fazem.” (I Sm
2:22-23). Tudo indica que, quando
Eli tomou conhecimento dos atos pecaminosos de seus filhos, em vez de
repreendê-los com rigor, com força, com rigidez, deu-lhes apenas “um tapinha”
como costumamos fazer com as crianças inocentes após suas peraltices. Observe o
que ele falou: “Não, meus filhos; não é bom o que escuto se espalhando no
meio do povo do Senhor.” (I Samuel 2.24).
Te convido a olhar
para si mesmo neste momento, para uma rápida reflexão de seus atos, ou melhor, visualize
aquilo para o qual você tem feito “vistas
grossas”, “virado as costas” como que expressando: “deixa pra lá”, “isso, não é
tudo isso”, “não vou me indispor com essa pessoa”, “uma hora a coisa se acerta”,
“ninguém vai perceber”, “nem é pecado”, e muitas outras formas de agir (ou não)
perante as coisas erradas e circunstâncias adversas.
ISSO TE FAZ UM OMISSO!
ISSO TE FAZ PECADOR!
VOCÊ SERÁ JULGADO E CONDENADO POR ISSO!
Nossas boas intenções não irão nos justificar diante de Deus se formos
omissos e irresponsáveis com aquilo que o Senhor nos confiou. O Senhor te
confiou uma família, discípulos, um ministério, uma missão... Cuide do que Ele
te entregou! O Senhor nos levantou como atalaias na nossa geração e seremos
cobrados se não cumprirmos a missão que Ele nos deu. Deus falou ao profeta
Ezequiel quais eram os deveres do atalaia e aquilo que seria cobrado dele (Ezequiel
33.7-9). Atitudes levianas e superficiais para com o pecado sempre produzem
conversões incompletas, geram espiritualidade superficial e afastam Deus. Se
não compreendermos quão horrível é o pecado, e que é uma ofensa contra o Deus Justo
e Santo, sentiremos pouca necessidade de uma mudança de coração, de atitude e postura,
e geraremos pessoas assim, infrutíferas, rasas e infames.
A omissão de Eli se
tornou sua ruína. Por sua fraqueza e omissão ele incorreu nestes erros que
impactaram na eficácia de sua liderança, não somente sobre seus filhos, mas
também sobre a Nação de Israel. Estes erros são capazes de abalar a liderança
de qualquer pessoa que se recuse a tratar com rigor a impureza na vida de seus
liderados. Precisamos evitar estes erros a qualquer preço.
Eli foi tolerante
demais. Permitiu que pessoas em pecado assumissem posições de liderança em
seu ministério. Hofni e Finéias, filhos do sacerdote, estavam servindo no
templo e, no entanto, mantinham relações sexuais na entrada da Tenda do
Encontro. Eles praticavam a imoralidade sexual no lugar onde as pessoas iam ouvir
o Senhor. (I Samuel 2.22) Com isso eles levavam o povo a fraquejar, quebrando
sua aliança com Deus. Suas consciências estavam tão cauterizadas que cometiam
fornicação à vista de Deus e do seu povo! O Senhor é misericordioso e sempre
nos dá um tempo para nos arrependermos antes de nos corrigir. O erro de Eli
foi ter tolerado isso.
Eli era tímido demais. A timidez nos leva
à inibição diante de situações novas ou de pessoas. Ela gera a falta de
confiança e insegurança, nossa e mesmos e nos outros. Gera o receio e nos faz
temerosos. Ao enfrentar esta situação de forma temerosa, Eli revelou sua
própria falta de maturidade espiritual. Como é trágico ver um homem de Deus
falhando de forma tão lamentável no final de sua vida, simplesmente por ter
permitido que sua debilidade física o desqualificasse para o santo ministério.
Nossa timidez de caráter não pode nos levar a uma atitude de omissão diante do
pecado.
Encerro com as seguintes indagações: Qual é meu papel no corpo de Cristo, na igreja, na minha casa, no meu trabalho? Fui chamado por Deus para ser discípulo, amigo, conselheiro, líder, pastor? De que maneira estou desempenhando o meu papel? Meu desejo é que você e eu vençamos as ardilosas tentativas do inimigo de nos fazer omissos perante aquilo que tem buscado transtornar a obra de Deus e impedir a glorificação do Senhor. Não pense duas vezes! Não se omita! Não “refugue” diante das circunstâncias destrutivas que possuam “uma carinha” de “não é nada importante”. A conta chegará e Deus é Justo Juiz: não deixará nada sem pagamento! Nem aqui e nem na eternidade.
Ósculos e amplexos!
sábado, 23 de setembro de 2023
Nos trilhos da salvação

Aqueles que conhecem um pouco da história, ou mesmo, já passaram pelas cidades do interior do estado de São Paulo vão perceber que muitas delas são cortadas pelas linhas férreas. Muitas dessas linhas já estão desativadas e apenas as mais relevantes ainda mantém o trânsito de locomotivas, mas é inegável que o desenvolvimento de muitos munícipios foi impulsionado pelos motores a vapor das companhias Sorocabana, Paulista, Mogiana entre outras que trouxeram pessoas, recursos econômico, visibilidade turística e capacidade de escoamento de produção.
Resido hoje em uma cidade com esse perfil e antes dela, também morava em Bauru, onde o cruzamento férreo é rotina no trânsito. Observando os trilhos e o trem passando, fiquei refletindo sobre algumas similaridades que eles possuem com o nosso caminhar cristão.
Os trilhos são o primeiro elemento que reflete a Cristo e sua palavra. Um trem não pode ir aonde não há trilhos, e igualmente nós não possuíamos a capacidade de nos salvarmos, de trilhar um caminho até Deus, pois nossos pecados nos incapacitavam, mas Jesus Cristo veio ao nosso meio e construiu a via, sob dores e sangue, de forma que nós agora temos um meio de salvação. Esse trilho não foi construído com ferro e dormentes de madeira, mas foi construído com a cruz de Jesus e com a Palavra de Deus revelada, que é nosso guia, os trilhos por onde devemos andar imitando ao Filho até o Pai. Lembremo-nos do que Ele mesmo disse a seu respeito: “Jesus respondeu: — Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14.6
A locomotiva é o segundo ponto que me fez pensar, pois os trilhos foram construídos não para serem um caminho onde as pessoas andam a pé e sozinhas, mas para ser suporte para algo que irá andar mais rapidamente e eficientemente. A Igreja de Cristo é a locomotiva do Senhor, que leva multidões a trilharem o caminho juntos, a alcançarem seu alvo juntos, e superarem longas distâncias juntos. “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio crescimento para a edificação de si mesmo em amor.” Efésios 4.15-16.
Quando entendemos o evangelho, para reconhecermos nosso estado de pecador e que o único meio até Deus é através de Jesus, recebemos a passagem para embarcar nessa locomotiva chamada Igreja, lá vamos seguindo, guardando os mandamentos para não descarrilharmos, chamando outros para o trem, felizes pois juntos fazemos a viagem ser prazerosa.
Por fim, percebi que há grandes prédios ao lado dos trilhos, algumas estações de trem, que servem como ponto de embarque e desembarque. O vagão em que estamos, a nossa igreja local, deve se atentar á essas estações, pois são importantes para trazer novos “passageiros”, mas o perigo é que há muitos vagões abandonados nas estações, que não estão nos trilhos, e seus tripulantes desembarcaram e não perceberam ainda que não estão mais viajando, que os trilhos não estão sob seus pés, que a locomotiva não está mais ligada ao seu vagão, que não é possível distinguir mais os que tem as passagens. As estações são pontos de ligação entre a igreja e o mundo, mas diferentemente dos trens que possuem vários destinos no meio do caminho, nossa locomotiva pretende levar todos á um só lugar, as “paradas” deveriam ser apenas para embarque onde os tripulantes deveriam sair brevemente para chamar outros passageiros e não lugar onde as pessoas desistem e abandonam o caminho. “Estou certo de que aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1.6
Sei que minha comparação não é bíblica em sentido literal, e que possui várias limitações, mas gostaria que você refletisse comigo como está sua caminhada, sua igreja, seu compromisso com o perdido? Quero finalizar com um texto de Hebreus que diz assim: Portanto, não percam a confiança de vocês, porque ela tem grande recompensa. Vocês precisam perseverar, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcancem a promessa. "Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não irá demorar; mas o meu justo viverá pela fé; e, se retroceder, dele a minha alma não se agradará." Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição, mas somos da fé, para a preservação da alma. Hebreus 10.35-39
Keydhon Wilker Coldibeli
Igreja Aliança Cristã e Missionária -Bauru/SP
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
Ore até conseguir orar
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O Dr. Moody Stuart, um grande homem de oração do passado, certa vez esboçou um conjunto de regras para orientá-lo em suas orações. Dentre essas regras, havia esta:
“Ore até conseguir orar”.
A diferença entre orar até acabar e orar até conseguir orar é ilustrada pelo evangelista americano John Wesley Lee. Com frequência, ele comparava um tempo de oração com o culto prestado pela igreja, e dizia que muitos de nós terminamos a reunião antes que a reunião esteja terminada. Ele confessou que certa vez saíra de uma reunião de oração para cuidar de algum assunto urgente do seu trabalho. Ele ainda não tinha se distanciado do local da reunião, quando uma voz interior o repreendeu. “Filho”, parecia que a voz lhe dizia: “você não proferiu a bênção antes que a reunião acabasse?” Ele entendeu, e imediatamente se apressou de volta ao lugar de oração, onde permaneceu até que o fardo se fosse e a bênção descesse.
O hábito de parar nossas orações antes de termos orado de verdade é tão comum quanto lastimável. Muitas vezes, os dez minutos finais podem significar mais para nós do que a primeira meia hora, porque precisamos gastar bastante tempo para entrar na disposição correta para orar com eficácia. Talvez precisemos lutar com nossos pensamentos para trazê-los de onde se encontram espalhados por causa da multidão de distrações que resultam de vivermos num mundo desordenado.
Aqui, como em todos os outros assuntos espirituais, precisamos fazer clara distinção entre o ideal e o real. Seria ideal que vivêssemos de momento em momento num estado de tão perfeita união com Deus que não fosse necessária nenhuma preparação especial. Mas na verdade são poucos os que podem dizer honestamente que essa é sua experiência. A sinceridade forçará a maioria de nós a admitir que com frequência enfrentamos uma luta antes de conseguirmos fugir da alienação emocional e do senso de irrealidade que às vezes pousa sobre nós como uma espécie de disposição comum.
O que quer que um idealismo sonhador possa dizer, somos forçados a lidar com coisas daqui de baixo num nível de realidade prática. Quando nos chegamos para orar, se nosso coração estiver insensível e numa disposição não espiritual, não devemos tentar mudar essa disposição. Em vez disso, devemos reconhecê-la francamente e orar mesmo assim através dela até conseguirmos sair.
Alguns cristãos sorriem diante do pensamento de “orar mesmo assim através dela”, mas é possível encontrar algo dessa mesma ideia nos escritos de praticamente cada grande santo que orava desde Daniel até nossos dias. Não podemos dar-nos ao luxo de parar de orar enquanto de fato não tivermos orado.
Aiden Wilson Tozer
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
Uma dose de Gálatas 5
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| A dissensão e a discórdia atuam na igreja de Cristo desde os primórdios e precisam ser combatidas pelo poder do Espírito Santo de Deus através da oração. |
Que dor! Que sofrimento! Que tristeza! Tudo porque alguns na igreja estão inclinados a seguir por um caminho com "discórdias, dissensões, facções" (Gálatas 5.20). Geralmente são coisas que se associam para causar tristeza para o cristão e grande prejuízo ao corpo de Cristo. Quem nunca viu essas "obras da carne" trabalhando e se intrometendo nas várias igrejas de Cristo?
A discórdia é "vã ambição" com o objetivo de ganhar seguidores. Uma pessoa com o espírito de discórdia está tão tomada de seus desejos pessoais e ambições que para ela a pureza, a paz e a santidade da igreja podem ser sacrificadas. A discórdia exige uma "divisão" dos irmãos, e é improvável que alguém tomado desse espírito esteja disposto a ficar sozinho. Ele buscará outras pessoas para acompanhá-lo na separação, apoiando sua "posição" e criando facções sectaristas. O padrão é progressivo. A pessoa facciosa permanece em meio à igreja enumerando os seus seguidores. Essa postura, levada à conclusão lógica, traz divisão, a qual leva às facções estabelecidas, que buscam outras pessoas para integrar a sua "causa".
Nada há mais feio ou mais prejudicial do que aquele que professa ser um seguidor do Príncipe da Paz ao mesmo tempo que demonstra uma agressão voluntariosa contra os irmãos. Os que sectarizam a igreja como em "Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo" (1 Coríntios 1.12) são advertidos:
"Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá" (1 Coríntios 3.17).
O cristão que se envolve com qualquer uma das obras da carne não apenas se fere, mas prejudica a igreja. As brigas levam à discórdia, as discórdias levam às dissensões e as dissensões levam às facções.
O resultado é trágico: O avanço do evangelho é impedido, os fiéis são desencorajados, o irmão fraco é prejudicado e a desconfiança geral, a intranquilidade e dúvida predominam. Mas, o que é mais triste, quase sempre, perdem-se almas!
Quando o homem vai aprender que a palavra de Deus não reserva nada de bom para aqueles que têm em mente a "preeminência", os seguidores pessoais, a divisão entre os irmãos ou a formação de facções no corpo de Cristo? O Espírito Santo é inequívoco sobre esse assunto: "Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez" (Tito 3.10). "Noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos . . . afastai-vos deles" (Romanos 16.17).
Seria bom que ficássemos avisados sobre algumas das coisas que podem levar à participação nessas impiedades. Nenhum de nós está imune contra a tentação de transformar a popularidade em orgulho, os elogios em transigência, o talento em tirania, as habilidades em vantagem e as aptidões em suposta superioridade. Alguns desejam ser mestres, "não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações" (1 Timóteo 1.7). Outras deviam ter crescido espiritualmente, mas não cresceram (1 Coríntios 3.1-3; Hebreus 5.12-14), permanecendo como crianças, carnais e sem desenvolvimento. Essa paralisia infantil cria um material ideal para o faccioso buscar um adepto. Outros, com falta de coragem ou de convicções, dobram-se aos presbíteros teimosos, "dominadores dos que vos foram confiados" (1 Pedro 5.3), ou a algum Diótrofes autodesignado e servidor de si mesmo, a quem temem que vá expulsá-los da igreja (3 João 9-10).
"De onde me virá o socorro." Um apelo forte, firme e insistente para um "assim diz o Senhor" e para um compromisso pessoal com um ato autorizado, cada um de nós fazendo a nossa parte, fará muito para impedir a destruição da força e da unidade do corpo.
A indiferença, a frouxidão e a transigência da verdade contribuem para um sementeiro fértil para esses e outros erros ao passo que a vigilância, o zelo junto com a convicção e a firmeza impedirão bastante o avanço deles em qualquer igreja ou indivíduo.
Não é provável que qualquer pessoa que verdadeiramente "busque em primeiro lugar o reino de Deus (Mateus 6.33), que ame os santos, seus irmãos, "de coração . . . ardentemente" (1 Pedro 1.22) e que estime outros cristãos melhor do que ela (Filipenses 2.3) seja facilmente tomada pela dissensão, pela discórdia e pelas facções. Isso seria incoerente!
Usando o plano de Deus, podemos acabar com tal iniquidade. "Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor . . . se há entranhados afetos e misericórdias . . . penseis a mesma cousa . . . nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Filipenses 2.1-4).
A discórdia, a dissensão e as facções não podem ter sucesso num ambiente desse.
Seja forte!
por Karl Diestelkamp - Pastor na Oak Grove Church Of Christ e com grifos meus.
sábado, 16 de setembro de 2023
Você está preparado?
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sábado, 1 de julho de 2023
QUEM ESTÁ NO CONTROLE SABE O QUE FAZ
Passagem do Evangelho de Marcos 4.35-41
Alguma
vez já fostes surpreendido por uma tempestade? Assim como ocorre com o clima,
também acontece com a nossa vida. Tudo pode se transtornar de uma hora para a
outra e você então se lembrar de algumas verdades sobre a tempestade que irão
te direcionar para um local seguro: ela é INEVITÁVEL - mais dia, menos
dia, ela nos atingirá; é IMPREVISÍVEL - chega repentinamente. Uma
enfermidade, um luto doloroso, um divórcio devastador, uma crise financeira;
ela é também INADMINISTRÁVEL - transtorna tudo de forma a tirar o controle
de nossas mãos, deixando tudo desgovernado e sem direção; ela é PEDAGÓGICA -
é usada por Deus para TONIFICAR A MUSCULATURA DA NOSSA ALMA e para nos ensinar
lições que não aprenderíamos em outro tempo.
Acompanhando o texto
bíblico você notará que a narrativa está redigida sobre três perguntas: a dos
discípulos para Jesus (v.38), a de Jesus para os discípulos (v.40)
e a entre eles, os discípulos (v.41)
A primeira pergunta é a
que fazemos em meio a angústia, vulnerabilidade, diante das fraquezas, quando
há um problema e não encontramos solução. É possível notar o tom de censura
nesta primeira pergunta. Esse tom revela que coisas não estavam bem resolvidas na
mente deles. Eles não conseguiram
conciliar a obediência a ordem de Jesus, não entendiam a “demora” de Jesus em
atender a urgência deles e não conseguiam conciliar a angústia sentida, com o
silêncio de Jesus.
Quantas vezes, nas
noites mais escuras da alma, já gritamos por socorro e parece que a nossa voz
ecoa no espaço, nenhuma resposta chega. Saiba que quando Deus está em silêncio, não significa que ele está inativo. Ele não perde o controle. Ele está trabalhando e trabalhando por nós, não contra nós..
A Bíblia diz que
Jesus então se levanta, repreende o vento, repreende o mar e há uma grande
bonança e então vem a segunda pergunta que nos faz pensar: PORQUE ELES
DEVERIAM TER FÉ E NÃO MEDO? Há pelo
menos quatro razões para isso.
1º - POR CAUSA DA PROMESSA DE JESUS no verso 35: “Passemos para a outra
margem!” Se Jesus deu esta ordem, qual
era o destino deles? A outra margem!
3º - POR CAUSA DA PAZ DE JESUS: Ele dormia porque sabia que tudo estava
sob controle!
4º - POR CAUSA DO PODER DE JESUS: Marcos,
propositadamente reúne ao redor desta mensagem quatro episódios que retratam o
poder de Jesus:
1 - Nesta passagem... Jesus demonstra total poder sobre as leis
da natureza. O vento escuta a Sua voz! O mar obedece ao Seu comando!
2 - Marcos 5.1 – Jesus expulsa uma legião demônios de um
homem e o liberta mostrando o Seu poder sobre o maligno;
3- Marcos 5.25 – Jesus mostra o Seu poder sobre a
enfermidade curando a mulher do fluxo de sangue.
A ÚLTIMA PALAVRA NÃO É DA CIÊNCIA! NÃO É DA MEDICINA! MAS É DO DEUS VIVO!
4 - Marcos 5.41 – Jesus mostra o Seu poder sobre a morte
ressuscitando a filha de Jairo. A
MORTE ESCUTOU A VOZ DE JESUS E TEVE QUE OBEDECER!
Chegamos à última pergunta.
Imagine Jesus dando as ordens ao vento e às águas. Se coloque ali. Parado. Em
pé no barco, sobre um mar sereno. Você está totalmente molhado e assustado
junto com os discípulos e alguém começa a indagar com santa reverência: “Quem é
esse que o vento e o mar lhe obedecem”? Então poderíamos responder: Esse é Aquele que sustenta todas as coisas pela palavra de Seu poder, é o Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz, é o Pão da Vida, a Luz do mundo, a Porta das Ovelhas, O Bom Pastor, a Ressurreição e a Vida e ninguém vai ao Pai a não ser por Ele. Esse é Aquele que foi pregado na cruz, naquele leito vertical da morte, transformando aquela cruz de horror no instrumento de nossa salvação. Esse é Aquele que ressuscitou gloriosamente. Esse é Aquele que vai voltar pessoalmente, visivelmente, audivelmente, repentinamente, inesperadamente e gloriosamente!
QUEM É ESSE ? ESSE
É AQUELE QUE DIZ PRA VOCÊ E PRA MIM: VOCÊ NÃO PRECISA TER MEDO! VOCÊ PODE TER
FÉ!
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